Prisioneiro do Amor (T72)

És tu doce donzela

que pingiste o sangue em meu coração

que atiraste fora as chaves do meu desespero.

Rogo-te vilã do amor,

devolva-me a visão da vida

para que eu não padeças em teu seio.

Vivo aprisiona do em teus olhos

bebendo de tuas lágrimas para saciar a sede,

sede que me angustia, que me leva à loucura.

Em teus prantos quero ser o consolo

que te sacia os desejos e te leva ao êxtase,

quero apenas ser seu prisioneiro

aprisionado nas grades do amor.

Alexandre Brussolo (28/12/1992)