(imagem: A.Psiquê e o Amor - William-Adolfe Bouguereau)
(Música: Sinfonia 15 - Bach)
O amor eterno...
Se eu soubesse pintar, pintaria o amor,
Radiante, reluzindo a cor da vida.
Mas, amor não tem forma, não tem cores,
Por não ter cores e forma, ele está em todas as obras.
Se eu soubesse cantar, cantaria uma canção,
Que falasse desse sentimento incessante,
Que vibra o coração, que embevece a alma,
Que é a mola propulsora da humanidade.
Mas, o amor está nas belas músicas da existência,
Fazendo da vida passageira uma eternidade.
Se fosse um palhaço, gargalharia impudicamente
Dos jovens afoitos e envergonhados roubando beijos,
Trocando caricias escondidos, com medo de mostrar o amor.
Faria galhofas dos velhos que enrugaram a sensibilidade
E o peso dos anos roubou-lhes a capacidade de amar.
Exaltaria os que apesar de velho amam, e por amar, revivem.
Queria retroceder no tempo e ser um arauto,
Tocar o trompete mágico dos sonhos,
Para anunciar que o amor nasce com a vida
E nem a morte consegue com ele acabar,
Pois, nascemos do amor
E morremos para que ele se torne eterno...
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