Amor eterno
Devaneio tempo tolo que nos mata, a todos nós.
Nunca se liga a ninguém, entretanto ninguém quer te ver partir.
Como a mãe que noutrora debruçava-se em lágrimas ao ver o unigênito dar seu último suspiro.
De vez em vez perde a noção da hora e passa mais lento.
Aí então se acelera, na hora errada é certo, feito fogo na gasosa.
-Não te partas tempo, não te partas agora para nenhum lugar,
Finde aqui a fim de me servi, fica tempo, aqui e não ali!
Finca tuas raízes, terás água, sol e terra farta,
mas não se mova, não enquanto eu tiver minha amada.