Amor eterno

Devaneio tempo tolo que nos mata, a todos nós.

Nunca se liga a ninguém, entretanto ninguém quer te ver partir.

Como a mãe que noutrora debruçava-se em lágrimas ao ver o unigênito dar seu último suspiro.

De vez em vez perde a noção da hora e passa mais lento.

Aí então se acelera, na hora errada é certo, feito fogo na gasosa.

-Não te partas tempo, não te partas agora para nenhum lugar,

Finde aqui a fim de me servi, fica tempo, aqui e não ali!

Finca tuas raízes, terás água, sol e terra farta,

mas não se mova, não enquanto eu tiver minha amada.

Orestes Benedictis
Enviado por Orestes Benedictis em 12/11/2008
Reeditado em 27/03/2013
Código do texto: T1280101
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