AMOR DE VERÃO
Tudo transluz em emoções
dos mistérios da minha alma
na busca dos infindáveis
labirintos do viver.
O vento sopra nervoso
uma densa aragem
pedindo passagem entre as folhagens,
chegamos à praça vazia
onde já não existia o amor,
somente os laços vazios
na pura solidão do pensar.
O relógio vagarosamente bate as horas...
existe beleza nas tranças das rosas...
já não está ali quem eu queria encontrar,
o destino das férias fugaz a levou,
percorri o dia com muito desgosto
até brotar o sorriso triste ilusório
por contemplar seu rosto.
Fui para casa levando a rosa
que tanto amo,
pensando nas verdades do amor...