Arauto
Devo anunciar
Amores perdidos,
Flores mortas
E vozes roucas
Que não se calam
No sublime e no profano.
Tocarei o clarim.
Pregoarei
Existências em nuances,
Caminhos percorridos em vão,
Sentimentos paradoxais,
O insano pensamento.
Publicarei
A soltura dos versos
De seus calabouços,
O aroma balsâmico
Do encontro,
Sonhos ousados,
O sublime do amar
E ser amado...