OUTONO
OUTONO
Tu és outono e
tristeza em mim.
Minha boca oleosa
te toca e baba- te
um lodo escuro.
Te afago o peito
que tem sido saqueado
Pelas garras de um leo.
Fui devorado em um templo
em que cultuas meu perfume, e
te envolvo na pele nua e crua!...