O Pássaro
O PASSÁRO
Passarinho assustado, se aninha no meu peito
Não é armadilha, não é gaiola, é só o meu jeito
Deixa, esquece o barulho feio do trovão
Vem, repousa no refúgio, faz de mim o seu abrigo
Descansa a cabeça, alivia o peso, confia em seu amigo
E esquece a tormenta que atormenta o seu coração
Fica perto, pra eu te contar as histórias do meu avô
Pra eu te ninar, entre os meus pêlos
Para eu te carregar em minhas mãos
Vem sonhar sonhos verdes
Quando tudo é escuridão