Diamante passageiro
Diamante passageiro
Pulsa dentro de mim qualquer coisa esquisita, fico atento assim quieto feito parasita.
Insulta meu lamento tim tim por tim tim, mas ninguém acredita no fim do amor de Rita.
Mas a flor murcha foi de uma bela vista, cheirosa e imponente que atraía olhares de muita gente.
Mas a dor ofusca o que foi artista, um ser teimoso quente depois se esfria nos horrores do olhares de serpente.
A beleza foi e sempre será um diamante passageiro que arranca o amor e destila ódio quando vira moeda de troca com o dinheiro.
A frieza é sedução no mar inconstante e derradeiro e uma porta sem tranca por pôr na fila os imbecis apaixonados em desespero.
Rita não existiu a vi várias vezes nos meus pesadelos, será ela
talvez alguém que vive e que não vejo ou a muito tempo não beijo.
Rita é meu medo nem sei se Rita guarda segredo.
O NOVO POETA.(W.Marques).