Olhos famintos
Meus olhos são famintos
Escravos da malícia
Buscando em suas curvas
O manjar de minhas lascívias
Concupiscência aterradora
Em silêncio mata aos montes
Nessa sede devoradora
De beber da sua fonte
No vício da criatividade
Não encontro algum consolo
Nesses olhos que te despem
Morrem gozos de um tolo