MIRAGEM.
Acordei com o gosto do deserto
Onde o sol queimou meu coração
Feriu minha pele
Chamuscou minha alma
Dias que não desejo retornar
Noites que evito lembrar
Calor e frio me invadiam
Sede infinita do teu olhar
Fome de ti a me matar
Unhas enfiadas no chão
Olhos cegos
Farrapos de mulher a vagar
Meu choro saciou a sede
E um fruto fez germinar
Perdi-me de ti e de mim
Aceitei uma mão estendida
Achei-me em outro olhar
Fartamo-nos, dos deuses , o maná
Brincamos o que sabíamos brincar
Falamos a língua dos anjos
Entendiamo-nos ao nos tocar
Hoje doce lembrança
Que me salva o despertar.
Evelyne Furtado, 07 de novembro de 2008.
Acordei com o gosto do deserto
Onde o sol queimou meu coração
Feriu minha pele
Chamuscou minha alma
Dias que não desejo retornar
Noites que evito lembrar
Calor e frio me invadiam
Sede infinita do teu olhar
Fome de ti a me matar
Unhas enfiadas no chão
Olhos cegos
Farrapos de mulher a vagar
Meu choro saciou a sede
E um fruto fez germinar
Perdi-me de ti e de mim
Aceitei uma mão estendida
Achei-me em outro olhar
Fartamo-nos, dos deuses , o maná
Brincamos o que sabíamos brincar
Falamos a língua dos anjos
Entendiamo-nos ao nos tocar
Hoje doce lembrança
Que me salva o despertar.
Evelyne Furtado, 07 de novembro de 2008.