“As veredas conduziram os pés no seguir do som da canção.
Labirintos do meu sentir esboçado em negrito
Pelo pintar das palavras que garatujam esse existir.
Os desencontros nasceram e morreram ...labirintos que vivi.
De nada valem os olhares dos sábios...ou os milagres de todos
Sem a candura e a singeleza das luzes tremulantes do Amor.
Passos cadenciados levaram minha alma até ti oh Paixão
Criatura alada de turquesas asas tornou-se meu coração.
Anuviei meu ser nos recônditos boreais desses labirintos
Neles, perdi-me e achei-me, dentro da perdição de ser.
Atingi as estrelas pelos céus desta liberdade num crescer.
Todo o esplendor que me rodeou, ofuscou-me as saídas.
E presa de amores gritei teu nome em direção à Lua
Corri desnuda e apaixonada pelos caminhos deles buscando meu destino
Verti lágrimas de um desejo molhando minha face quente
E aprisionada prostei-me, em labirintos de Amor...eterno desatino.”
KARINNA