“As veredas conduziram os pés no seguir do som da canção.

Labirintos  do meu sentir esboçado em negrito

Pelo pintar das palavras que garatujam esse existir.

Os desencontros nasceram e morreram ...labirintos  que vivi.

De nada valem os olhares dos sábios...ou os milagres de todos

Sem a candura e a singeleza das luzes tremulantes do Amor.

Passos cadenciados levaram minha alma até ti oh Paixão

Criatura alada de turquesas asas tornou-se meu coração.

Anuviei meu ser nos recônditos boreais desses labirintos

Neles, perdi-me e  achei-me, dentro da perdição de ser.

Atingi as estrelas pelos céus desta liberdade num crescer.

Todo o esplendor que me rodeou, ofuscou-me as saídas.

E presa de amores gritei teu nome em direção à Lua

Corri desnuda e apaixonada pelos caminhos deles buscando meu destino

Verti lágrimas de um desejo molhando minha face quente

E aprisionada prostei-me, em labirintos de Amor...eterno desatino.”
KARINNA

 

 

Karinna
Enviado por Karinna em 07/11/2008
Reeditado em 08/11/2008
Código do texto: T1271708