Águas de amor
Vem, vem que sacio tua alma faminta
Se volta depois de longa jornada
Pode vir, se acolha em meus braços
Vem, que nada pergunto do que passou
Os lugares por onde andou
Apenas se aproxime e receba perdão
Sabia que voltarias
Pois a saudade te acompanhava
Apresentando-me a você noite e dia
Por isto vem, se aproxime
Curo suas feridas, cicatrizando-as
Alivio suas dores
Deite sua cabeça em meu colo
Enquanto afago teus sedosos cabelos
Adormeça e sonhe
Sonhe com o paraíso
Que por um momento deixou
Mas, retornastes para ficar
Despertando, selemos nosso amor
Com um beijo, um olhar
E façamos uma promessa
Promessa de vida, de amor
Que seja eterno enquanto dure
Que seja estável, igual aos montes de Sião
Nunca mais resvale teus pés
Não se enverede por caminhos estranhos
A base do amor é a fieldade
Ele tudo sofre, tudo crê
Não suspeita mal, não maldiz
Não se porta com indecência
Havendo amor, as trangressões são cobertas
Os pecados redimidos
Vem, aceita o perdão que precisa
Seremos um, único
Amantes, amigos, parceiros
seremos a vida, a fonte cristalina
De águas borbulhantes
Fecundas, abundantes
Águas de amor