Donzela em perigo...

Alguém venha em meu socorro, eu peço, por favor,

Desate os nós apertados, ao redor do meu pescoço,

Que estão me sufocando e me matando aos poucos,

Arranque os espinhos, que me causam imensa dor.

Alguém venha sem demora, me tirar desse poço,

Onde este lodo me devora em redemoinhos loucos.

Estou afogada, nos mares no meu próprio desgosto.

Respirando o ar venenoso desse cômodo mofado,

Me retorcendo, na angustiante sensação de morte,

Quem? Pergunto ao mundo, quem está disposto?

Responde meu cavaleiro num cavalo branco, alado,

Vindo ao meu encontro, com todo aquele porte,

De homem corajoso e apaixonado, Vem me salvar...

Ele é o ultimo romântico, conduzindo-me ao altar,

Com um sorriso lindo no rosto e nos olhos emoção.

Recitando votos de amor, fidelidade e devoção.

Até que haja um momento certo, pra ele chegar.

Em minha masmorra, apreensiva eu vou esperar.

Conspirem á meu favor, os elementos da natureza,

Relampejem os raios, a lua conceda sua beleza,

Pra iluminar o caminho longo do meu cavalheiro,

Amor... Venha a mim como o vento leve e sorrateiro,

Que passa levantando tudo que está pelo chão.

Num minuto transforme meu sofrimento em prazer,

Com um unico toque, minhas tristezas vão se desfazer.

Encontre-me com a força da sintonia dessa paixão...

Estou a espera deste magnífico ser,

E nenhum outro poderá me satisfazer...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 06/11/2008
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1269719
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