MADRUGADA
É ainda madrugada
Ainda e noite
Eu observava acordada
O mistério da alvorada
Eu, pensando em ti pensando em nós
Solitariamente
Que será que me diria esta alvorada
Com as suas cores suaves
Seria... que neste meu quarto
Onde me rodeia o silencio
Pensando
Que por ti sou amada
Enquanto reflicto nestes pensamentos
A imaginação vagueia por momentos
E, escuto baixinho o bater do coração
Era aqui neste preciso bater
Que vi a verdadeira razão
De ser feliz e não sofrer
O meu corpo de amor é preenchido
Da mais plena satisfação
Porque isto não é ilusão
Em acreditar
Ser verdadeiramente amada
Era o que me dizia ou transmitia
Aquelas suaves cores desta madrugada
Analili,23/05/2008