O trovador
Eu venho de um tempo imemorial
para, afinal, encontrar-vos, Senhora!
Venho, caminhando pelo espaço,
arrastando o meu contrito passo
por entre esferas...galáxias e estrelas,
sem guarida... sem nenhum cansaço,
e foi só para ver-vos ... só para ter-vos!
...
Querida, não me negueis o paraíso...
E agora que cheguei...ah, permiti
que eu (alma aflita que vos adora)
adormeça em paz no vosso regaço.
Deixai a vossos pés depositar, por favor,
meu riso...a alma...meu cantar...o amor...
e o suave pranto deste eterno Trovador!
Silvia Regina Costa Lima
4 de novembro de 2008
**** Alo teacher,
obrigada por sua ajuda com o linguajar arcaico.
Um beijo azul