Ao Amor ainda Inexistente.
A ti, amor que não veio e não se realizou.
Espero-te continuamente,
Te construo em um universo imaginário, te destruo, te refaço.
Mas que graça há em viver uma não realidade?
Se dentro de mim sou dona dos destinos
E tudo é esperado não havendo contradições e superações.
Sigo vivendo esta espera como uma mãe que aguarda o nascimento de seu filho.
Também sei que como uma criança no ventre materno,
Tu só viras quando estiveres pronto para nascer.
Enquanto isso pago o preço da tua espera, ansiando a tua chega e esse é preço para viver-te.
(Gilmara Leite)