Ao Amor ainda Inexistente.

A ti, amor que não veio e não se realizou.

Espero-te continuamente,

Te construo em um universo imaginário, te destruo, te refaço.

Mas que graça há em viver uma não realidade?

Se dentro de mim sou dona dos destinos

E tudo é esperado não havendo contradições e superações.

Sigo vivendo esta espera como uma mãe que aguarda o nascimento de seu filho.

Também sei que como uma criança no ventre materno,

Tu só viras quando estiveres pronto para nascer.

Enquanto isso pago o preço da tua espera, ansiando a tua chega e esse é preço para viver-te.

(Gilmara Leite)

GILMARA LEITE
Enviado por GILMARA LEITE em 04/11/2008
Código do texto: T1265362
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