RELICÁRIO DO AMOR ...
No coração que amando e te querendo em abstrata vejo diva!
Sendo quem a Deus perdão peça, esteja o verdadeiro pecador!
Embora ciente que a dor que me causa se sendo real intuitivo;
Absorto te busca que sublevo a meu sentimento no teu calor!
Minha alma impacienta. As carícias te submergem; à pesadelos!
Invades o vago da impressão e salienta verídicos nossos desejos,
Avultar sombria do teu retrato entre os nossos respeitosos zelos.
Busca a alma que feliz por ter-te, no clarão torna os relampejos!
Primas-me do teu querer a que feliz me faz e louco me condeno,
Repeles doravante; o meu sofrer que risonho me torno por você!
Ainda que sonhador da tua perdição me faça cruel o teu veneno,
Ser!Que deste junto o veneno a meu sentimento maculo a sofrer!
Corroem à amarguras,afogam-se os desenganos, na dor, sereno!
Iludido por ti que a sorrir e torno-me sofredor sou a compaixão!
Amando, imolas-me às tristezas, às agruras a que lhes dou aceno;
Porem na tentativa de obter êxito, que na felicidade desta ilusão
Largo-me sentido, mas não mais na angústia em que feliz enceno,
Tendo contato se me causa apreço; Do amor ser minha perdição!
Barrinha 03 de novembro de 2008 14:45
No coração que amando e te querendo em abstrata vejo diva!
Sendo quem a Deus perdão peça, esteja o verdadeiro pecador!
Embora ciente que a dor que me causa se sendo real intuitivo;
Absorto te busca que sublevo a meu sentimento no teu calor!
Minha alma impacienta. As carícias te submergem; à pesadelos!
Invades o vago da impressão e salienta verídicos nossos desejos,
Avultar sombria do teu retrato entre os nossos respeitosos zelos.
Busca a alma que feliz por ter-te, no clarão torna os relampejos!
Primas-me do teu querer a que feliz me faz e louco me condeno,
Repeles doravante; o meu sofrer que risonho me torno por você!
Ainda que sonhador da tua perdição me faça cruel o teu veneno,
Ser!Que deste junto o veneno a meu sentimento maculo a sofrer!
Corroem à amarguras,afogam-se os desenganos, na dor, sereno!
Iludido por ti que a sorrir e torno-me sofredor sou a compaixão!
Amando, imolas-me às tristezas, às agruras a que lhes dou aceno;
Porem na tentativa de obter êxito, que na felicidade desta ilusão
Largo-me sentido, mas não mais na angústia em que feliz enceno,
Tendo contato se me causa apreço; Do amor ser minha perdição!
Barrinha 03 de novembro de 2008 14:45