Tu pisas nos meus versos, distraído...
Tu pisas nos meus versos, distraído,
E me fazes anônima na autoria;
Pisas as estrelas que te dei, em meu dorido
Amor, que por ti foi assim traído...
Teus olhos me seguem... (Agonia!...)
Desvalorizas o que faço e o que digo
E me respondes com triste ironia,
Arma dos fracos, que tem medo do perigo,
E de enfrentar a realidade tal qual é!...
Crematório de versos e de vidas
Fazes pouco até... Da minha Fé!...
E eu inda penso em ti com meu carinho,
Desejando que jamais por ti sentidas
Sejam as dores, que puseste em meu destino!...
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Obs. Inspirado talvez na velha e linda música “Chão de Estrelas...”