Por favor, amor...
Minh’alma se aquietou dentro de mim...
Hoje te vejo como um sonho que passou,
Ou um pesadelo...
Meu sorriso perdeu o seu encanto
Mas ainda assim, eu sei sorrir...
- Tu sabes?...
Fui mortal e impiedosamente ferida,
Fui injustiçada e fui agredida
E tu ficaste aí,
Parado e mudo, sem nada fazer...
Aquele que me disse “Sem ti não vou viver!”
Não se animou, ao menos, defender,
Àquela que “um dia foi seu Anjo e seu querer”...
As dores passam para quem as sofre,
Mas passarão tão depressa ao ofensor?
Quando estás só, não sentes dor, remorso,
Por tudo o que fizeste e o modo que acabou?...
Eu não te julgo... Minh’alma já está quieta...
E não perdôo, porque não há o que perdoar...
Àqueles que se ama, já estão sempre perdoados...
- Não há como o querer...
Apenas uma coisa eu te peço:
Não repitas o que tu começaste
E não soubeste terminar...
Não há uma mulher no mundo
Que mereça este sofrer/amar...
Se escolheste o caminho mais difícil
E estás só na tua escalada,
Não procures fazer à outra
O que fizeste a mim... A "tua amada!..."
Deixaste uma grande interrogação...
Uma interrogação sem fim...