Por favor, amor...

Minh’alma se aquietou dentro de mim...

Hoje te vejo como um sonho que passou,

Ou um pesadelo...

Meu sorriso perdeu o seu encanto

Mas ainda assim, eu sei sorrir...

- Tu sabes?...

Fui mortal e impiedosamente ferida,

Fui injustiçada e fui agredida

E tu ficaste aí,

Parado e mudo, sem nada fazer...

Aquele que me disse “Sem ti não vou viver!”

Não se animou, ao menos, defender,

Àquela que “um dia foi seu Anjo e seu querer”...

As dores passam para quem as sofre,

Mas passarão tão depressa ao ofensor?

Quando estás só, não sentes dor, remorso,

Por tudo o que fizeste e o modo que acabou?...

Eu não te julgo... Minh’alma já está quieta...

E não perdôo, porque não há o que perdoar...

Àqueles que se ama, já estão sempre perdoados...

- Não há como o querer...

Apenas uma coisa eu te peço:

Não repitas o que tu começaste

E não soubeste terminar...

Não há uma mulher no mundo

Que mereça este sofrer/amar...

Se escolheste o caminho mais difícil

E estás só na tua escalada,

Não procures fazer à outra

O que fizeste a mim... A "tua amada!..."

Deixaste uma grande interrogação...

Uma interrogação sem fim...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 01/11/2008
Código do texto: T1260652
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