Desatino
Momentos feridos,
Flores pálidas
E uma solidão magoada
Irmanam-se ao anoitecer.
Afagos explícitos,
Suave caricia tristonha,
Perdem-se na amargura.
A poesia morre sem saber.
O desatino cético e gentil
Coloca em nossas mãos
Rosas negras de juras perdidas.
Penumbra sem piedade nosso querer.