(Fotografia extraída de picasaweb.google.com)


Pele, algodão e alma



Vejo a pele desprender-se do algodão que vai ao chão

É uma viagem lunática, sem marcas, sem lenço, nem documento

Verso montanhoso e delicado, anverso acordado!

Ergue-se ao brilhar o sol nascente

São gotas de orvalho, ainda, a derramar-se em minha frente.

Encanto-me! É a natureza presente... 

Os sentidos aguçados exalam o frescor do amanhecer.

Há uma pausa... 

As vestes alvas cobrem a alma

Ela esconde o verdadeiro EU!












21.12.2007