PROCURA

Não sei quantas vezes

sai para procurar você.

Por caminhos estranhos viajei

neles nada encontrei...

Perseverante continuei a jornada

viagens torturantes e infindáveis

Sobressaltos, medo solidão pungente

frio na alma e procura transcendente...

Esquecido pela vida

cruzei as fronteiras do tempo,

perdido minha alma ameaçava naufragar

eminente fim, morrer sem poder amar...

Mas ao pôr do sol, crepúsculo

de uma esperança de uma procura...

você apareceu diante de meu temor

e sem qualquer montagem manifestou seu amor.

Não existiu promessas, só paz

nem palavras alucinantes, só entendimento

não houve simulação de falsa miragem

mas que felicidade, falamos a mesma linguagem...

Agora, não somos mais carentes

a procura foi banida

a solidão esquecida.

O tempo nos apresentará a significação

da transformação a entreabrir-se

para o amor que entre nós sempre existiu,

tal qual uma flor que depois de morta ressurgiu

exalando seu perfume para amenizar a ânsia

desta louca distância...

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Wil
Enviado por Wil em 20/03/2006
Código do texto: T125829