Suave Sabor
Ó bela, santa, terna dor,
Gozo teu estado
Sem qualquer pavor,
Frívolo sabor tem me banhado;
Suave magia corporal
Que enaltece a alma vã
Faz em mim tensão igual
Tal que deixastes na Maçã!
Que caminho percorrerei?
A quem clamarei?
Serei eu único infrator?
Sou amante ou ínfimo pecador?
Não me conheço inteiro,
Mas defino ser inerente
O turbilhão corriqueiro,
De quem toque na pele sente!