Livre (para Gustavo)
Trago um alvoroço de amor dentro do peito.
Meu corpo se enche de mundo, quando estás dentro de
mim. Por você desnudaria minha alma.
Alma que arrasta a minha comitiva, pouco mais que
nada, no desconcerto imperativo da dúvida.
Caminhante, sinto o chamado do mar que existia dentro
de mim como saudade.
O corpo denso da essência era o suficiente para uma
absurda felicidade.