Sempre por ti
Não são as provas de amor, mas o próprio amor,
aquilo o que pesa os contrários e predispõe os supostos.
Tramitam no inconsciente milhões de idéias amorosas.
No vão de cada pensamento, propostas tendenciosas.
Dissertados nos versos da poesia os sentimentos alheios,
ciúmes, falsas traições, liberdades inexistentes, ponteios.
E no esteio dessa pluralidade, onde a gama do que não sei
cresce na soma do que posso entender,
retorno ardente e louco para esses braços,
para quem sempre os meus passos
entre certezas e imprecisão,
conduziram, conduzem e conduzirão:
para ti... e por ti, meu amor!