DUAS VOZES POR 1 SÓ CÉU...
Noites que se põem
A quando da aurora
Questões nunca antes abordadas
A fusão de dumas mentes controversas
(em si próprias)
Mas profundamente apaixonadas
Por si
Uma pela outra
E também pelo céu
Que nunca para de brilhar
Com as estrelas
Que velam por esse estranho Amor
Sua forma silenciosas
De o abençoar
Porque afinal
O Amor
Nunca é estranho
É belo
É salutar
Pois foi ele
O primeiro sentir
Que um Deus
Soube
Nos corpos e espíritos colocar
Em lugar cimeiro
Na proa da nave
Que vai navegando
Pela Vida
Luz
Que tudo à frente ilumina
Põe isso
Nesse movimento perpétuo
De afectos indizíveis
Reclama-se
Pela democracia
Do teu sonho
Também ser o meu
Exclamamos ao alto:
Duas vozes por 1 só céu…