A alma da zíngara

Tua alma é doce

e teus beijos nem sei ainda

se são meus.

Teu viço proíbe-me de ir-me

e fico assistindo-te

meio homem e meio bicho

ciganeando tua liberdade

entre afagos e abraços.

Cantai tu e tuas castanholas,

que teu amor me chegue livre

e quando o sol se pôr

tenhamos um lindo encontro de amor

e tudo entre nós esteja além de vivo.