Clamor
Tua voz roca ecoa no espaço e pede
Que eu faça, no instante, uma oração
Dissipando lamento e aclamando
Vem o pensamento alma e coração.
De nuvem coberto o céu logo se abre
De Deus espero apenas milagre com muita
Devoção; brilham as estrelas, e em seguida
Vem à lua a clarear o negro véu desse chão
Nada é mais sereno que o espectro do instante
O brilho é tão intenso, que torna propensa
Aos aquáticos a face do navegante, a banhar
Na atmosfera deste meu ser, às vezes errante.
Cala-se a voz e eu olho a paisagem ainda há pouco
Ressequida, o belo jardim, de alegria, verdejante,
Um amor sincero, nada foi em vão, um olhar,
O que é bastante, acalma este meigo coração.
Tua voz roca ecoa no espaço e pede
Que eu faça, no instante, uma oração
Dissipando lamento e aclamando
Vem o pensamento alma e coração.
De nuvem coberto o céu logo se abre
De Deus espero apenas milagre com muita
Devoção; brilham as estrelas, e em seguida
Vem à lua a clarear o negro véu desse chão
Nada é mais sereno que o espectro do instante
O brilho é tão intenso, que torna propensa
Aos aquáticos a face do navegante, a banhar
Na atmosfera deste meu ser, às vezes errante.
Cala-se a voz e eu olho a paisagem ainda há pouco
Ressequida, o belo jardim, de alegria, verdejante,
Um amor sincero, nada foi em vão, um olhar,
O que é bastante, acalma este meigo coração.