Alma lacerante

Punge-me na alma lacerante mulher

Martírios cortantes de espinho

Sofrimento traçado, em surto carinho

Ardil disfarce que me feres

Quando de amar te falo loucura

Gemo ao relento, curtindo tortura

E agora? Pelas horas, pesa-me consciência

Que aos ombros em meu dano alcei por luz

Quando ergues, à noite a alma se vá de mim na cruz