DESFEITA FÚTIL
Não discutas comigo,
nem com meu coração ferido,
sua irritação controles,
pelo ocorrido não me amoles...
Não insistas, seu tempo perdes,
com isso, ainda se atreves,
sei que queres me enganar, mas,
barato não vou deixar...
Qual é a sua, amando outro
e me deixando no abandono,
nem sequer comigo terminou,
por acaso, permissão lhes dou?
Ainda finges que me ama,
por isso, meu sr inflama,
de tédio, de náusea, de nojo,
Pra quê, todo esse tolo arrojo...
Saibas, de vêz por todas,
com essa sua desfeita bôba
tranquilo já não durmo,
me dá uma chance, momento único,
peço-te, dá-me, sejas- me justa,
comigo não banque a fajuta,
queiras ser minha por um minuto,
depois aceito meu substituto...
A mim muito me importa
sair sorrindo pela porta,
mesma porta de que, chorando,
adentrei seu coração tirano...
Mas, se, não me fôr dada
essa chance implorada,
vou-me embora, mas lhe digo,
por onde estiver à terei comigo...
Antes e depois de morrer,
à sua porta, mais uma vêz,
por bater serei ouzado,
pra dizer, jazz, um desamado...