ENFIM, VIESTE

Eu te chamei nem sei por quantas vezes!
Eu te esperei por uma eternidade...
Fiz dos meus braços teu refúgio,
Sem nem mesmo ter certeza se virias.
Cem vezes te chamei, cem vezes mais,
Até perdi a conta!

Ergui aqui dentro do peito um mundo novo
Feito só de paz à tua espera...
Até cantei meus versos ao silêncio,
Suguei todo orvalho das estrelas
E tudo isso porque te esperava!

Cem vezes eu te amei no meu silêncio,
Cem outras mais eu ti ninei o sono
Imaginando-te aqui,
Mas despertava sempre tão sozinha!
Enfim vieste
E nem sei por quantas, cem vezes mais,
Tu vais permanecer, junto ao meu peito;
E no lugar da minha solidão.

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional


 
Isabelle Mara
Enviado por Isabelle Mara em 28/10/2008
Reeditado em 22/09/2014
Código do texto: T1251996
Classificação de conteúdo: seguro
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