"O vento das monções"

Seu ciúme sangra

da cor do vinho doce,

que desfrutamos ontem à tarde

Quando sonhávamos ter de tudo

E não sabíamos que estávamos

Pra verdade como a lua esta pra marte

Você não ouviu ou

pelo menos não me escutou

Agora não adianta procurar razão

Quando não há motivos

Pra se discutir nem pra buscar

Uma nova e feliz opinião

Você sabia que corria riscos

Mas continuou a beira do abismo

Olhando as estalaquitites do futuro

E ironizando a tudo com cinismo

Não tenho culpa sobre o que aconteceu

Sua faca ficou cega pro meu queijo

Mas podemos ainda ter jeito...

Não posso dizer

Que esqueci...

Que esqueci daquele beijo.

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 28/10/2008
Reeditado em 23/03/2011
Código do texto: T1251774