"O vento das monções"
Seu ciúme sangra
da cor do vinho doce,
que desfrutamos ontem à tarde
Quando sonhávamos ter de tudo
E não sabíamos que estávamos
Pra verdade como a lua esta pra marte
Você não ouviu ou
pelo menos não me escutou
Agora não adianta procurar razão
Quando não há motivos
Pra se discutir nem pra buscar
Uma nova e feliz opinião
Você sabia que corria riscos
Mas continuou a beira do abismo
Olhando as estalaquitites do futuro
E ironizando a tudo com cinismo
Não tenho culpa sobre o que aconteceu
Sua faca ficou cega pro meu queijo
Mas podemos ainda ter jeito...
Não posso dizer
Que esqueci...
Que esqueci daquele beijo.