sempre aquela vontade

sempre aquela vontade de te ver

te deter

na forquilha do meu pensamento

sempre aquela vontade de te ter

de te ver

no limite do entristecimento

sempre aquela vontade de azular

de pintar

a tua imagem da cor de um alimento

sempre aquela vontade de sanar

de zerar

a inanição de que te faço o meu tormento

sempre aquela vontade de correr

de não ser

mais que uma estrela no firmamamento

sempre aquela vontade de morrer

de ceder

à tua ausência que me causa o sofrimento

Rio, 27/10/2008

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 27/10/2008
Código do texto: T1251260
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