“Esqueço-te e te reconheço na memória

Dizer-te adeus entre prateadas estrelas

Não escureceria esse meu olhar...

Esse nosso querer que zombou das diferenças.

Não trazer-te em mim...tatuado assim

Na pele fremente e na alma crente

Não dissiparia tuas voláteis presenças

Nem calaria a voz da tua carícia em mim.

Seduzir-te outras vezes com a rosada boca

Não daria a dimensão do torpor e da essência

Desse infinito querer azul sobre o ouro do Amor.

Mas o marrom das terras do teu olho

Faz parceria com a música dos meus pensamentos.

Descrever esse Amor em  versos desnudos e silentes

É a única forma de expandir meu carinho no teu continente

Assim, como que não se apaga, essa chama amorosa  por si só se acende sempre.”

KARINNA