UMA RIMA DE AMOR
Um simples elemento no Cosmos,
Poeira sem vento
Sem mistérios... Fora do tempo...
Sem portas... Ou respostas...
Vagando no futuro antigo...
Meu inimigo... Tão íntimo...
Que sinto... “A Chegada...”.
Cada ponto... Cada parada
Destes céus turbulentos
É tempestuoso
Carnes e ventos
Refletem o dorso
D´alma dentro de nós
Cantai aos refrões! Cantai
Selai os Porões...
Vestir-se em plumas...
Veloz... Lufadas reais...
Atroz... Mágicas do cais
Donde partem todas as almas...
E nada é tão fugaz...
Nada é... demais
Carne sou... Por hoje
Sempre serei...
Com espinhos e açoites...
Com sonhos de ser alma...
Alma e Amor existem...
Na palma...
Dá até pra tocar... Com calma...
Mas... Só não sei onde encontrar...
Estas linhas rubras... Quebram as ruas
Fazem fome... Pra alguém que sempre some
Durante o dia e noite... Quando deveria estar aqui...
E está sempre em luta, quando deveria partir...
Rumo a lua... Testemunha muda
Do por vir...
Deixar forte Fogo, Gelo, Escuridão...
Alimentar os Sapos, os lobos!
E ser banquete de Dragão...
Ah saudade e dor...
Sois gêmeas... Do amor!
Amor...
Não deveria...
Mas como rima...
Rima com Dor...