DOCE DECADÊNCIA...
Um Amor
Que deixou de existir
Saudades dele
Cerveja na mão
E um cigarro a acompanhar
As lágrimas secas
Que a minha face
Milenar
Estão a lavar
Escorrendo
Para cima de um papel
Onde te escrevi uma derradeira carta
Desse mesmo evanescente Amor
Em que te digo
(O que já sabes)
E que te irei acompanhar fraternalmente
Pelo menos em mente
Seja por onde for
Levanto-me
A dormência da posição
E do álcool
Já não me servem de consolo
Da parca inspiração
E por isso
Procuro
Um lugar para dançar
Completamente ébrio
E desejoso
De um outro corpo
Encontrar
Personagem anónima
De que não quero saber o nome
Quando despertar
Depois de imitar com ela
Os afectos
Profundos
Que contigo
Queria
Mas já não posso mais
Trocar