DORES DA ALMA; NO ORVALHO DA VIDA

Um sentir que não sabe do como nem o que,
São as dores se das mágoas abundantes tem
Uma após a outra num carrear a que segue
No retorno acreditando,quando não se vem.

Numa espera cansativa e murmura esperar
No esperar assustado aliança que se desfaz,
E o caminheiro a que segue o seu caminhar
Torna rude o coração e a alma gentil eficaz

Doem e nas lágrimas vertidas se no pensar
No murmúrio louco que entrega o coração
Nas carreatas seguidas, a morte do esperar;
Fonte límpida onde encontrar nobre ilusão!

Te crio fielmente amiga se sincero me vou.
Põe-me soluçar as recordações de outrora
Larga-te a efusiva esperança doida,acabou!
Finda-me o teu olhar sereno padece e ora!

Barrinha 25 de outubro de 2008 17:20
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 25/10/2008
Reeditado em 05/03/2009
Código do texto: T1247937
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.