“Amor, carícia larga e ambígua
Os deuses gregos já te sonharam os vazios
Nas adagas de amores cortantes...o fio
Feridas nas mãos de uma sempre espera exígua.
Estende-se o tempo,o caminho... além dos prazos
O sentimento dita as palavras sem rascunho
Pendura fitas coloridas em cada punho
E delira com a absolvição do acaso.
A pintura de um quadro na obsessão dos passos
Casa de espelhos... procura-se o reflexo do tempo
Era a tulipa azul...seus ramos de metálicos traços
Um delírio azul...um amor no céu de nuvem isento.
Amor, dualidades de toques e surpresas
Aproxima o sonho...traz anjos na mão esquerda
Dedilha o corpo e a alma numa centelha
E segue o rumo entre ganhos e perdas.”
KARINNA