A uma flor
Passava num jardim de maravilhas
Nenhuma pétala nem raiz me atentaram
A beleza pertencia ali
Seus perfumes até fazia-me sorrir.
O gritar dos ventos chamou a chuva
Corri aos braços duma sombreara longe dali
Cruzei o olhar sobre a lente das lágrimas do céu
Que desesperadas apresentou-se
A uma linda flor.
Delicada
Modesta
A estética singular na mente humana
Na chuva pude tocar-la
E estagiar a leve divindade do criador na natureza.