A uma flor

Passava num jardim de maravilhas

Nenhuma pétala nem raiz me atentaram

A beleza pertencia ali

Seus perfumes até fazia-me sorrir.

O gritar dos ventos chamou a chuva

Corri aos braços duma sombreara longe dali

Cruzei o olhar sobre a lente das lágrimas do céu

Que desesperadas apresentou-se

A uma linda flor.

Delicada

Modesta

A estética singular na mente humana

Na chuva pude tocar-la

E estagiar a leve divindade do criador na natureza.

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 24/10/2008
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