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CHORA MINH’ALMA
Recolho-me em um recanto,
a neblina parece me engolir;
Sinto o vazio sob meus pés
como pássaro que não pode voar
por não ver o céu;
Onde está a claridade que não vejo?
Lágrimas me caem em martírios
enquanto meus olhos ardem tanto
e minhas retinas parecem em brasas.
Como posso ver as rosas?
Apenas sinto o perfume, nada mais.
Quero tocar os teus cabelos,
Sentir o calor do teu corpo,
Pois de tanto te imaginar
Imagino que tu estás em mim.
Chora minh’alma,
e o meu pranto se derrama em silêncio.
Perco minha calma,
eu preciso dos teus olhos para olhar,
preciso te ver para poder sonhar.
* Esta poesia está no livro "Paixão&Poesia" a ser lançado brevemente com poesias românticas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
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