Príncipe, que teces teias
De brocados e de sedas
Derrubas minhas ameias
Em volúpia me incendeias!

Astuto, que me adivinhas
Arrebatas, desatinas
O sangue de minhas veias
Agitas quando caminhas

As redes de azuis safiras
Rendadas de brancas espumas
Que ladeiam tuas praias
Vêm assaltar as minhas

Ai noite, tu que vigias
Muda a rota das estrelas
E o frio que me arrepia
...Estou tão longe essa Ilha!