PRÓLOGO DA UNIÃO ETERNA

Parte I

Abram os portões da eternidade

Que agora vai passar o casal em matrimônio

Soem as cornetas, trombones

Rufem os tambores da felicidade

Chegou à união mais perfeita

A junção que nunca falha...

A proximidade mais estreita

Adentra agora no recinto repletos de vaidade

Os noivos...

A dama dor e cavaleiro saudade!

Parte II

E como testemunhas, seus fiéis escudeiros

Que em guarda, são eterna morada

Nem sempre fortes, mas bravos guerreiros

Da dor o peito... E da saudade a memória

Parte III

Na hierarquia que adentra os salões

Do castelo das emoções

Vem de dama da dor o desespero

E da saudade a lágrima

Carregam a aliança do casamento eterno...

Parte IV

- Se alguém tem algo a dizer contra essa união

Que o faça agora, ou cale-se para sempre

Mesmo em meio a uma multidão

Nada foi ouvido... Unidos eternamente!

Sentenciou Deus em voz benevolente...

E seguimos pagando o preço dessa benção