Por tí, agradeço

Quando pensei em amá-la

Surgiu vontade de mordê-la

O amor sem mordida

É como a flor sem cheiro

Não desperta e não provoca

Não aninha e não conforta

Necessidades dos mais joviais

E estimados afetos de outrora

Depois que a mordi

Entendi o frenesi

E na sua face gestos

Agradecidos por ti.

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 24/10/2008
Código do texto: T1245174
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