Amor que preciso
Porque eu dissesse umas verdades cruas
Tomas o pranto, a vaidades nua,em tempos amenos
As lagrimas velam de teus serenos
Cessa, que enfim é tanta a quantidade
De lagrimas de dor que já estou presto,
A acreditar que choras de verdade...
Mesmo assim abrasar-me de ardência num diluir..
Lançar-se apaixonada na cratera,
Estante, incandescente diluvio do existir
Apareça para mim como és: o corpo liso
Das vestes, a alma lisa a ver se não galante
Fitarem-te assim, o amor que eu preciso.