De um covarde para a sua musa.

Traços finitos e inacabáveis são.

Singelos expressam o significado da perfeição.

Juntos formam seu lindo rosto, como puro encanto.

Formam também a inspiração do poeta e o motivo do seu pranto.

Musa que, ao cruzar, me faz sorrir,

após passar, me faz chorar.

Doloroso e frio é o seu partir.

Sinfonia de silêncio é o seu voltar.

Meus braços longos estão prontos a lhe envolver;

na imensidão infindável do meu querer.

Seus passos medidos suavemente acariciam o chão,

e marcam o compasso do meu coração.

Meus olhos gritam ao te ver,

porém, minha boca seca não diz uma só palavra;

razão covarde do meu escrever,

para minha musa mais amada.

Felipe Moura
Enviado por Felipe Moura em 23/10/2008
Reeditado em 23/10/2008
Código do texto: T1243901
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.