doce
sede paz doce ilusão
que em tudo que vos peço
faço às vezes de universo
e rumo a ti consolação
ouves? Já se vai o vento
deveras é tarde e carece,
a brisa que arde, mais prece,
ouves? Nem ouso um lamento
serena deslumbre meu!
despertei-te o lábio e do sono
e jamais, tempo algum, abandono
o riso que se me deu
perdoa já, de antemão,
a inverdade destes versos
por lealdade submersos
em doces doses de ilusão