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Não me tortures com tua ausência.
Pois sem teus olhos não tem sentido
Que se abram os meus.
Mostra-te como de costume,
De forma breve e furtiva, mas não sorrias.
Para que não transborde de desejo minha alma
Requeira algo de mim.
Qualquer coisa que me tornará um gigante
Pela mera alegria de servir-te.
E nas palavras poucas de tua gratidão,
Deixa-me garimpar um sinal que seja,
De tua aprovação.