Somente a ti dedico este poema.

Não quero mais escrever como quem descreve,

Nem viver como quem persegue um amor,

Ele já me encontrou, em procedente deve,

Todo o universo conspirar a seu favor.

Já corri os riscos e entreguei os pontinhos,

Vou esperar que em troca, haja boa resposta.

Estou muito só longe de seus braços e carinhos,

Tens neste poema toda minha alma exposta.

Sei que estás ai e que me lês, até imagino o porquê,

Segues meus rastros, mas nos vestígios só vê,

A triste hipótese de o nosso amor virar passado.

Abra os olhos meu amor, olhe com cuidado.

Sentirás nas minhas palavras o doce sabor,

Dos beijos loucos e apaixonados que te dei,

Ouvirás meus roucos gemidos, cheios de ardor.

Saberás que és unicamente, tudo que sonhei...

Penso em ti, a todo tempo, é fundamental alimento,

Para meu corpo e para minha mente e assim será!

És o estro primordial e unigênito de meu invento,

Que sem a luz do teu contentamento, em trevas perecerá.

Tens nas mãos o meu destino, faças o que for preciso,

A ti dedicarei toda minha inspiração, se isso bastar,

Para que nunca mais me negues tua face. Paraíso

Que todos os meus fascínios decidiram, fazer de lar!

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 22/10/2008
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1241224
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.