Somente a ti dedico este poema.
Não quero mais escrever como quem descreve,
Nem viver como quem persegue um amor,
Ele já me encontrou, em procedente deve,
Todo o universo conspirar a seu favor.
Já corri os riscos e entreguei os pontinhos,
Vou esperar que em troca, haja boa resposta.
Estou muito só longe de seus braços e carinhos,
Tens neste poema toda minha alma exposta.
Sei que estás ai e que me lês, até imagino o porquê,
Segues meus rastros, mas nos vestígios só vê,
A triste hipótese de o nosso amor virar passado.
Abra os olhos meu amor, olhe com cuidado.
Sentirás nas minhas palavras o doce sabor,
Dos beijos loucos e apaixonados que te dei,
Ouvirás meus roucos gemidos, cheios de ardor.
Saberás que és unicamente, tudo que sonhei...
Penso em ti, a todo tempo, é fundamental alimento,
Para meu corpo e para minha mente e assim será!
És o estro primordial e unigênito de meu invento,
Que sem a luz do teu contentamento, em trevas perecerá.
Tens nas mãos o meu destino, faças o que for preciso,
A ti dedicarei toda minha inspiração, se isso bastar,
Para que nunca mais me negues tua face. Paraíso
Que todos os meus fascínios decidiram, fazer de lar!