Eros

Um pedaço de lua,

Um facho de luz...

Um anjo encoberto por guirlandas, entremeadas aos cabelos.

Invadistes o meu ser, já não mando em meu pensar.

Embriagada, submersa em teu sorriso,

Me encontro em total hipnose.

És o próprio Eros, és o próprio Amor.

Devota à tua beleza...

Deixe-me poder te adorar!

Dignifica-me em minha dulia a ti.

Ó criatura de tal candura...

De tal dulçor,

És a própria força da criação.

O cirro que é o castigo de não poder tocar-te,

me mata,

e me castra o desejo.

Ébria em teus olhos,

Sigo penitente.

Estea-me, sustem-me em tuas asas, ó anjo meu.

Subverta esse medo que me devora,

e me permita morar na alameda de teu coração.

(ao meu "ser encantado"... fonte de minha inspiração...)

A Sacerdotisa
Enviado por A Sacerdotisa em 21/10/2008
Reeditado em 08/11/2008
Código do texto: T1240272