Revendo...
Por rever você, esta ansiedade me consome...
Não há mentiras que possam dizer o contrário...
O medo que ainda persiste em nós, não some...
É apenas uma evidência deste nosso fadário!
Talvez seja medo de não saber tratar...
As coisas... que de nós dois persistem!
Talvez o tempo não pode cicatrizar...
As dores do amor que ainda resistem...
Talvez seja medo de mexer nas profundezas...
Da tua alma, que não nunca excluiu a minha!
Talvez quem sabe ainda nos resta delicadeza...
Aquela mesma que nosso amor sempre tinha!
Quem sabe ainda, medo dos monstros soltar...
Ou o inverso, se nos anjos você se basear...
De qualquer jeito... só não se pode chorar...
Por algo que ainda não se sabe como vai acabar!
Eu tenho medo de perder o próprio chão...
Eu tenho medo de provocar a velha emoção!
Eu tenho medo ainda de perder a razão...
Mas não tenho mais, medo de me arrepender não...
Rever-te é uma prova de fogo provocada...
Um terreno que teremos que juntos caminhar...
É uma imposição da vida, não pode ser julgada!
Quem sabe, não é felicidade que vamos encontrar?